sábado, 12 de fevereiro de 2011


E vejam só... Desde um dezembro de um ano em questão (ou não mais), não piso cá com meus dedos pequenos, caliçados.
Mas voltei, e espero mesmo ter como me rodear de palavras coloridas e de carne e osso.
Quanta coisa me chegou e se foi, assim mesmo, sem rastros e cheiros desconhecidos...
Quanta coisa eu deixei esvair-se sem ao menos... enfim (e com fins)!
O que bem sei é que amo. E amo tudo que se foi também. Da mesma forma, com aquele mesmo jeitinho estranho e escondido, duvidoso.
Mas amo simplesmente por não saber outra forma de sentir, não ter outro sentimento que se encaixe tão perfeitamente, não caber tão milimetricamente da forma que cabe, que só cabe.
O amor!
Este dividido em dois... Mas sem dividir-se, exatamente.
Me entende?
Dias felizes e encantadores, perfumados, completos e incompletos também, me encarnaram.
Poxa vida, me sentia a única de todo este mundo medonho.
E como me sentia simplesmente feliz, achei mesmo que os próximos dias, anos, séculos, assim também seriam.
E é aí que entra o nosso tão conhecido destino.
Este é danado. E por mais que eu entenda, saiba, aceite (mais ou menos) que sua sabedoria transcende todas as regras e dúvidas e certezas e cálculos, posso afirmar que ele me deu uma das rasteiras mais incompreensíveis destes meus desanuviados 25 anos de existência neste corpo, nesta vida.
Desde então, nada saiu do lugar. Eu até tirei, movi, mas lá estão novamente. Ou no singular mesmo, lá está!!!
Como é difícil usar minhas metáforas neste exato momento.
E como é complicado não utilizar-me das palavras reais, com seu sentido próprio, sem 'esconderijos'.
O enfim chega por aqui mais uma vez.
Mudanças boas também estão presentes.
O destino não desapareceu...
A verdade é que por mais que minhas despedidas forçadas tenham sido direcionadas porta adentro, eu ando tão cansada de fazer escolhas sem ter outra escolha...
Ando muito fatigada de refazer. Não gosto de inicar... Tenho preguiça, confesso. Dar continuidade é tão delicioso, tão inspirador...
Mas eu sei que os clichês de 'aprendizagem' com tudo isso e isso tudo, bem assim redundante, são fatos consumados e prudentemente essenciais nestas minhas horas que não são novas, mas são diferentes de todas as outras que já possuí em mãos, no coração.
O sábado foi de muita tortura.
A solidão não cansa de fazer contatos diretos.
Meu travesseiro nunca mais teve paz... Ainda está molhado desde... é!
E dentro de todas essas minhas lamentações, ainda me cabe o amor.

Ele ainda está aqui, sabe?
Inteiro!