sábado, 24 de janeiro de 2009

...em plena matina!


Deixei a janela aberta esta noite, antes de dormir, e dentro do meu quarto está agora o ar seco e sufocante de sempre, que sempre fica aqui dentro...
Não quero mais, não gosto, não enxergo e nem poderia enxergar, não sinto mais, não alcanço!
E mesmo sem ar, mesmo sem conseguir completar a respiração, me sinto feliz por ter janelas, por tê-las em minhas quatro paredes, quatro perigosas paredes!!

É, eu estou agonizando e perdendo as cores dos dedos dos pés.
Estou sim!!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

enfim, sós!


E voltando de uma descida excitante e única de rapel (in Pacatuba), vi tanta gotinha de chuva caindo uma a uma com pressa tamanha que consegui imaginar que minha vida está completa!
Eu consigo sentir cada pedaço vital de mim e em mim, consigo sim!
O visual, o cheiro da trilha de 1 km e meio, o clima de vento e dentes vezes batendo um no outro gritando de frio e aquelas borboletas voando de um lado a outro nas paredes do estômago, me cansaram de tão bom que foi! Um cansaço tipo ''incansável''...
Adoro estar com as pessoas, sejam estas as quais tenho dividido aquecimentos dos treinos de jiu jitsu, sejam as que me levam até o 5º andar, sejam as que me esperam voltar do supermercado, sejam as que estão em todos os lugares comigo, todos!
Adoro companhia! E tenho adorado mais...

A cicatriz fechou, as dores não chegam, a espera continua (cheia de promessas) e o amor, este vacila mas continua aqui e aqui e aqui!!!
E o que seria de mim sem???


O fim de semana será de ''enfim, sós!"


sábado, 17 de janeiro de 2009

dias tais de...


Por que será que o sono chega sempre tão inconstante e demorado, como que me prevenindo os olhos?

Demorei nos meus últimos banhos, coloquei-me à disposição de cada gota que caía do chuveiro e percebi que ainda não estou como quero, como gostaria e desejo.
E o gosto de amargo ou de sei lá o que, ainda chega perto dos meus lábios, carregando minhas costas e meus joelhos, já calejados!
Queria muito alcançar-me, ou pelo menos enxergar em mim uma verdade que fosse absoluta, mas sempre falta algo, sempre e impreterivelmente falta!
Não sei de que cor exatamente, mas o cheiro... Não lembro o tamanho, mas o gosto... Não tenho certeza do timbre, mas da textura...
Só sei que estes dias nublados, me dão sêde de pipoca e guaraná e jujuba...
Me dão calor também!
Só queria encontrar minha paz nas frases feitas, sejam estas de amor ou não necessariamente!!!


Eu só queria o 'você' verdadeiro e pra sempre!
(Até parece que papai noel existe... coelhinho da páscoa muito menos... e cegonhas?)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

estou de volta (em doses tímidas)!


Menos do que esperei para meus novos dias...

Nada de antibióticos hoje, a cicatriz tá fechada e, sendo assim, me recuso às pomadas e coisas desse 'mudelo'. Alforria!!!
Quero andar por aí, ver sol e lua e gente!
Quero beber por aí, goles fartos e fatais!
Quero sair dessa cama, desse cheiro de éter e de pontos cheios de mimos!!!
Monografia caminhando!
O tempo de teto e janelas me deu de presente o tempo pra escrever e reescrever, incessante e cansativamente!
Bunda no colchão, cabeça no travesseiro...
Mãos em folhas, canetas coloridas e borrachas em formatos toscos de bichinhos!


Ah, e essa vida me dá tantos suspiros!
Olhos verde-claros meus, dragão em braço direito e abraços e beijinhos e carinhos sem um final!

(e o meu Samurai à caminho. Vou tatuá-lo em minhas costas beeeeem grande, beeeem asssim ó!!! Primeira sessão já decidida!!!)
Voltando aos poucos à tona desse 5º andar aconchegante e meu...

Hoje vou assistir ao treino, também vou a uma reunião de jazz e blues e também estarei disposta com a buzina gritante e o pisca alerta em marcha!!!
Tudo tem seu tempo, não é?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

dois mil i nove...


Um dia chocolate meio amargo!!!


Bem que eu gostaria de dar uns tragos novos e não casuais nestas minhas horas de rede pra lá e pra lá mais ainda. Mas parar de possuir carteiras de cigarro em meus bolsos e bolsas, me faz ter um prazer, digamos que, 'bom ar'.
Nada de trique-trique nas canções mais escutadas, nem nas cervejas jogadas fora (por vezes ainda em garrafas cheias) e muito menos nos pratos de comida devoradas à ferro e fogo. Creio até que minha fé em não sair de onde colei minhas sandálias se deve aos ventos falantes desta janela situada no 5º andar!
Nada também de alucinações da madrugada, e os goles de iogurte com pão integral com ricota, se tornaram vagos e menos saborosos. Quero mais na garganta!!!
Te vi tão bonitinho me ajudando a arrumar a cama e a lavar-me a pele seca e desgastada, cheia de ematomas que não pedi...

To felizinha, até que to mesmo!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009


Sabe quando por horas você olha pra um relógio normal de parede e tem a real noção de que sua vida não está acompanhando o passar dos ponteiros de um lado a outro?


Sei que a gente está bem, que encontrei os passos compassados contigo, e que nossas mãos suam em um ritmo igual, e perfumado, assim como sei também quão estranha é minha sensação de acordar e dormir no seu travesseiro...

Verdade seria concordar com seu riso nas mais inusitadas raivas e estranhamentos, e também encarar os nulos dias que nos seguem quando não treinamos as simetrias, o equilíbrio!


sem mais, ando um tanto quanto desesperada por voltar a escrever.
minha fonte de 'tec tec' tem secado, ido embora e meu folhear virtual se tornou impotente!


acho que 'vende-se' é a grande solução, né?

domingo, 4 de janeiro de 2009

back!


Fugitiva andei, e que fuga...

Calos, cortes, feridas que cicatrizam ao longo dos ponteiros inabaláveis e cansados de ultrapassarem as cores dos números, e mais, eu mesma cansei dos meus passos, das minhas caminhadas que quase nunca limpavam os pés sujos e desatados.
Perdi meu endereço,
ganhei outros tantos.
Ganhei esperanças novas,
e descobri dedos e unhas em outros cantos do ego.

Tinha desistido de colocar-me à disposição aqui, de escrever sobre meu piscar, sobre meu medo de estar piscando (ou não?), mas sabe quando a necessidade de ser encontrada e lida ganha brilho e cheiros incomensuráveis e estimulantes?
Há muito me esvaí e mendiguei por mim dentro dos ventos que quase nunca chegavam aos meus cabelos. Mas entendo que deixar ao Deus dará não é fácil, muito menos esquecer as idéias pululando por entre um fio de cabelo e outro...
O calendário mudou de lugar na sala, no quarto, na cozinha e na varanda.
As janelas também!
O medo não mais corre comigo, não mais me pertence...

(Pelo menos por hora, só por hoje sem medo!!!)