sábado, 30 de agosto de 2008

Utilidade mais que pública!























A cantora
'Miúcha' e o grupo 'Os Cariocas' iniciam sua turnê nacional comemorativa dos 50 anos da bossa nova...


Quando: 9 de setembro, às 21h
Onde: Theatro José de Alencar (r. 24 de Maio, 600, centro tel. 0/xx/85/3101-2583)
Quanto: de R$ 60 a R$ 70 (ingressos na bilheteria do teatro)

Boemia


Noite de corais, cantinho acadêmico (sério?), bebidas (de todos os gostos, cheiros, temperaturas), cigarros (claro, né?), filosofias de botequim e porque não piadas de humor negro?
Noite agradabilíssima que me fizera esquecer do que era preciso! E mais, me fizera esquecer do que não preciso lembrar... Pra quê?
As pessoas se surpreendem com mudanças, com o tempo destas, com as formas que estas acabam moldando o todo, enfim. E explicar, ou ouvir explicações, é sempre reviver um pouco, ainda que sem vida.
Ontem encontros inusitados, com pessoas idem naquele lugar também idem (pra o meu hoje), me mostrou rostos que nunca pintei com as mãos, com os olhos, com o discernimento. Acho mesmo que agora sim sei pintar!

-Rosa, volte pra São Paulo, criatura, fique lá...
-Isso aqui é terra de ninguém!
-Mas que bom te ver...
-É, pois é, estas são sim as novidades.
-Mas e as suas?
-Não, falemos das suas.
-Pronto, vamos sim!

Mais cigarros, mais explicações (de todos os gostos, cheiros, temperaturas), mais, mais, mais... Chega, menos, né?

-Prata, são 4 da manhã!
-Eu disse que queria beber bem muito!
-Mas Prata...

Enfim, a noite acabou mas a manhã nasceu ali mesmo, naquela mesa, com aqueles copos e cinzeiros de testemunhas!

-O táxi chegou, ai ai ai... 3 pulinhos!
-Mas já?
-Prata, não tem mais ninguém pra dar tchau...
-Só mais um cigarro?
-Então mais um dose?
-Você é ótima!





E então...
-Táxi!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-Ai meu Deus, acordar cedo éuó!
-Acordar, querida?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Bob Marley é auto ajuda?


"Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputaçao. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que eles pensam é problema deles!!!"

[Bob Marley]

Ao vencedor, as malas!


Já contando os dias pra entrar no carro e pegar uma estrada maravilhosa, que nos leve (os 3) pra longe dessa terra aqui.
Eita, tá chegando! O frio na barriga tem sido tão inevitável quanto fazer e refazer as malas! E olhe que tem dado um trabalho enorme estas malas...

-posso levar?
-isso é desnecessário!
-e isso?
-ah, não...
-e isso, pode?
-temos de ver!!!

Aaaaaaaaaah, vou enlouquecer, quero levar meu tudo, ainda que já tenha um tudo meu lá, me esperando!

-que tu acha disso?
-nem pense em não levar!
-isso?
-já era pra estar na mala, né?
-isso não, né?
-tá bom, isso não!!!

Enfim, vamos continuar!
Tichau...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

(...)


"O meu mundo não é como o dos outros; quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, que tem saudades... sei lá de quê!
EXAGERADA SIM, DRAMÁTICA SIM! INTENSA... POR QUE VIVO!"


(Florbela Espanca)

Só terá nós 3?


As chuvas aqui na nossa região (cearense) sempre são tão pouquinhas... Não, não to fazendo reclamações do tipo "Cadê meu Padim Ciço pra ajudar?" ou "O nordeste precisa de águaaaaa". Apenas estou fazendo um comentário do tipo "É tão bom ficar na cama quando chove, deveria chover mais!".
O dia fora meio assim-assim... Sem muitos risos, nada de cigarros, nem álcool ou coisa assim (há tempos nem vinagre tenho degustado), poucos doces (e isso inclui a geléia de morango), pouca comida com nutrientes e blá blá blá... Fora meio assim-assim mesmo!
Olhada no orkut, resposta para recados gostosos de se receber (e de se criar recíprocas), olhada nos emails (nada mais que spans e/ou propagandas enganosas. Blá!) e assisti a um filme pela 2ª vez ("Juno"). E o que mais? Ah, o que me salva os dias são os beijos que sempre ganho (mesmo quando nem faço por merecer...) e os olhares, e, e, e, e enfim!

Tirando roupas do varal (devolvendo outras), desligando luzes (uuuuuh), fechando portas e janelas (janelas?), trancafiando Max (boa noite!) e lá se vai mais uma noite e lá vem mais uma madrugada (sem insônia, né? Please!)...

Hoje não teve (e nem terá) Caio, nem Clarice... Nem Bukowski, nem Maiakowski... Nada!
Só terá nós 3!
E Deus proverá!!!
Deus?


(A quem interessar possa, acessem este link...
Belchior cantando com Los Hermanos a música: "À palo seco"
Muuuuuuuuuuuuuuuito bom!!!)

http://vagalume.uol.com.br/los-hermanos/a-palo-seco.html

"Acordando" com Ele...


"Não me mande coisas assim raivosas. Eu não tenho anticorpos para esse tipo de coisa!"
(CaioFernandoAbreu)

Essa insônia...


Eita, chuva boa pra se começar um dia inesperado... São quase 6 da manhã e me pego ainda de insônia interminável da noite passada (que nem passou direito)!
Que bela noite... Muitos bocejos e nada de olhos pregando ou coisa assim.
Filmes, msn, comidinhas de assalto de geladeira, um comprimido aqui e outro ali (nem sei pra quê, afinal!), e muitos cigarros!
Álcool não, não nesta noite (madruga...), por favor!

Ok, ok, tá na hora de levantar.
...Hã? Levantar?

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Péssimas 24 horas...


O dia parece ter mais de 24h, às vezes. Engraçado como essa contagem nem sempre parece ter o começo, o meio e o fim...
Péssimo dia hoje, péssima noite terei (iiiih, será uma insônia daquelas...) e péssima esperança de acordar em outro astral amanhã! Putz, que coisa, que coisa menino.

Não tenho tido vontades, nem mesmo aspirações, e tenho me sentido parasita de mim mesma, no sentido de não querer sair de mim para mais nada, para mais ninguém, para absolutamente ninguém. Tenho me machucado com mais facilidade que outrem, e descoberto inimagináveis preguiças e desestimulantes preguiças.

Enfim, nada de sorte hoje, só a falta dela...
Boa noite!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

E o sol?


As noites de noites atrás me deixam sempre envergonhadas, por motivos muitos e tantos como o quê, especialmente a de ontem, que fora agradabilíssima embora tenham havidos cigarros demais e goles quentes de algo de álcool... Mas são noites sempre tão corajosas, diferentes e audaciosas.
Não tenho tido os 'sins' que ainda espero desesperadamente (eu e meus desesperos), mas os 'nãos' me têm chegado tão ultimanente francos e francos, que tenho gostado de cada riso não completado diante deles. E sabe que tenho gostado destas tentativas de sorrir e não conseguir? Estranho isso, né? Pois é, sou realmente estranha aos olhos de quem não me vê, imagine aos meus! Mas enfim...
Tive um dia de sol de cores não muito vibrantes, acesas, mas tive um dia de sol. Dores de cabeça e tantas outras dores que me cabem sem eu concordar, enfeitaram minha cama e meu travesseiro.

Decidi que este corpo ao qual tomo emprestado todos os dias, não é confortável e, assim, preciso achar outro ou quem sabe outros.
É, é disso que preciso, outro corpo e outro todo!

Lá vou eu!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mais uma de Arnaldo...


[RELACIONAMENTO!!!]

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...'
- 'Nossa,quanto tempo?'
- 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'
- É, não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se
somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo,
como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o 'papai e mamãe' mais básico, que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... senão bate... mais um Martini, por favor! E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe à você esperar ou
não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a
pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro,
recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó, também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu
pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro
universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

[ARNALDO JABOR]

terça-feira, 19 de agosto de 2008

"O amor não tira férias"


Assistindo pela milionésima veeeeeeeeez o filme "O amor não tira férias", escolhi um trecho que é maravilhoso, entre a Kate Winslet (Iris) e o Jack Black (Miles):

"...Sei que é difícil quando as pessoas dizem 'sei como se sente', mas realmente sei como se sente.
Compreendo como é se sentir pequeno e insignificante como ser humano. Como isso dói em lugares que nem sabíamos existir lá dentro. E não importa seus novos cortes de cabelo, suas novas academias, nem os copos de Chardonnay que beba com as amigas, quando deitar continuará lembrando cada detalhe e se perguntando o que fez de errado ou porque não percebeu. E como pôde, por aquele breve momento, achar que era feliz? Pode até se convencer de que ele vai se tocar e aparecer na sua porta. E depois de tudo isso, seja lá o tempo que demorar, você vai para um lugar diferente e conhece gente que a faz se sentir querida e os pequenos pedaços da sua alma finalmente retornarão. E toda aquela bagunça, todos aqueles anos que você perdeu na sua vida, começarão a desaparecer!"

Boa noite!

Só...


Sinto a casa sempre tão vazia quando me sento aqui, nesta cadeira de espera de alguma coisa... Acho que não fico em mim enquanto escrevo.
Fecho todas as portas, apago as luzes e deixo somente um ventilador não mais barulhento se mostrando. Geralmente escolho um repertório musical e me deixo gostar da melodia, enquanto gosto do que penso e decido escrever. Esta é uma das minhas melhores horas.
Geralmente ando por aí, espreguiçando as idéias e deixando sempre para trás o que sinto quanto a elas. Ou mesmo não as deixo ser tão externas quanto me parecem, de certos ângulos.
Minha assiduidade se deve ao não querer mais parar de ser (já que sou quando escrevo, falo). Quero cada vez mais, e quero querer ainda mais neste cada vez mais! Entende? É compreensível a forma como me afirmo em cada vírgula, reticência e ou sinalizações do tipo? Será que é possível me olharem através da escrita, das pontuações?
Tenho murchado em algumas horas, em outras canto, danço... Mas tenho sim murchado! As coisas andam tristes. Minhas flores têem vivido menos... Meu café está sempre frio... A cama tem ficado um bocado estranha, eu diria que desnecessária. Meus óculos não cabem mais em si mesmos de tantos graus que já precisam. Nem meus pés se encaixam mais como antes em sandálias e até mesmo havaianas... Descobri também que nem sei mais que cor uso preferencialmente, e também nem vejo que meu espelho mostra uma semelhança desleal comigo mesma, ou não, não sou eu ali. Mas há quem goste!
Os dedos estão se esquivando. Lutando contra o que eu quero que continue, que multiplique, que satisfaça. Mas as forças estão menores, transparentes, inalcansáveis... É o fim deste login de agora.

To indo nessa, esquentar um café e comer algo que não orgânico e com cheiro de "você precisa se alimentar melhor"!!!
Chega, né?

Sempre Ele!


"...Você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como
se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma
plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo
uma roseira, e, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas
assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa
enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a
pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse
livremente."

CaioF.Abreu

Mais uma de insônia...


Mais uma noite (ou seria dia? Já sei, madrugada) de insônia! Não quero vê-la, mas ela insiste em costurar-se em mim, planejar meus não-sonhos, afastar de mim os travesseiros e me dar mais e mais xícaras de café bem doce, pelo menos isso, muito açúcar!
É nestas horas, de silêncio sepulcral que os olhos se tornam mais atentos, os fios de cabelo mais sensíveis e os ouvidos mais medrosos... O mais chato é que nestas horas, exatamente nestas horas, é que os pensamentos mais mortos decidem ressuscitar... E que droga, o cemitério não dá plantão. E por que não, hein?
Agarro-me, literalmente, ao desprendimento destas lembranças, quase saudades... Que nada, fujam e corram daqui, senão eu... eu... Ah, no fundo vocês sabem do que sou capaz!
Tenho tido alguns 'déjà vus' e sei que isso nada mais é que uma constatação do meu ego. Sim, do meu fênix-ego!

Sabe, tirando a poeira (e mais uma vez literalmente falando) dos meus cabelos e de todo o seu todo (o que inclui corpo, alma, mente e coração), sinto um perfume diferente sendo absorvido por mim. Um perfume que inclui uma vontade de "continuar a..."

Não tenho muito a dizer destes dias tais que são meus e meus e cada vez mais meus. Apenas que sinto-me feliz de ter sido algo a mais ou a menos (isso não me torna menos, no mais exato sentido da palavra) nas horas passadas a agorinha mesmo. Sinto-me feliz de ter podido escutar coisas, ver pessoas novas e/ou não, sentir ventos e sopros leves de novidade, tocar o que nunca se toca por insegurança ou mediocridade/comodidade.
Penso cada vez mais no que fui exacerbadamente e no que, por um ou outros relapsos, me tornei (assinando uma sentença de eterno) pra sempre, e que tragicamente não é o meu pra sempre.
Queria mesmo que os ponteiros mostrassem melhor o que a essência de uma pessoa de carne e osso é capaz de provocar!
O que somos capazes de alcançar diante de um modismo de sentimentos, vícios e línguas muitas vezes incompreensíveis, nos diz exatamente quem seremos pro resto da vida? Será que CURA (e seja ela de qual natureza for e conseguir ser) é só mais uma palavra de um dicionário velho e abandonado? Será mesmo que deixamos de ser importantes, relevantes, amáveis e interessantes, por conta de especificidades que nos maltratam também e, de alguma forma, desnutrem nossa forma física, mental e sentimental?
Será mesmo que o ser humano é tão pobre ao ponto de se tornar vulnerável com a indiferença e o amor (estes não na mesma ordem e nem na mesma proporção)?
Será mesmo que somos capazes de criar verbos como o DESAMOR?

Que pena, pois se a vida fosse mesmo um filme (curta ou longa, documentário ou coisa que o valha), e os sentimentos fossem personagens deste, creio que acreditar em vítimas e em estatísticas de bons atores e bons roteiros e bons blá blá blá, seria acreditar que tudo tem começo, meio e fim... E neste caso, nós somos obrigados a aceitar os rótulos de "você é bom" ou ainda "você é ruim" num determinado tempo, hora e lugar e, sendo assim, nós seríamos e aceitaríamos ser exatamente aquilo que nos dizem que somos (ou nos tornaremos). As pessoas são boas o bastante pra nos dizer quem é quem diante delas, entende? Eu só sou alguém, se alguém disser que sou... A partir do momento que deixo de ser, pode ter certeza, foi alguém que disse pra outro alguém, que não eu, nunquinha mais eu!
Particularmente e felizmente, acredito no que quero sentir, ver, ouvir propriamente, sem pirataria de nenhum tipo!
Eu crio meu filme e eu ofereço, originalmente, este a quem quiser se deliciar de verdades minhas, sem se preocupar com críticas externas (que nos criam os pré-conceitos)...
Enfim, deixando de ser tão prolixa, deixo aqui manifestado meu imenso escárnio por palavras ditas e não ditas por coisas e coisas. Sim, há coisas que se tornam cada vez mais (ou menos?) coisas!
(Metaforicamente falando, claro!)

Um brinde àqueles que se tornam cada vez mais MAIS em cima dos menos e cada vez menos MENOS alguma coisa!
Tim-tim...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mais uma de Clarice...

"...Estou sendo alegre neste instante, por isso me recuso a ser vencida. Então amo como resposta!"

(ClariceLispector)

Bateu aquela cegueira...


Nada me faz mais feliz que o passar dos dias... Embora hajam tantos "tantos" me envolvendo por entre o corpo como um todo, me desafio a continuar caminhando em mim mesma e, assim, desnudando todo esse "todo" que o sempre tem vestido.
Muitos filmes a ver e gostar ou não, muitas músicas a ouvir e repetir diversas e incontroláveis vezes, muitos banhos, muita preguiça de abrir o olho, roupas a vestir e tirar do varal, sandálias a encontrar e ufa, mais um dia despedaçado que sai de cena.
Encontro-me cada vez mais perto do que ainda não entendi, mas encontro-me, sem medo algum, acredite. Mas há sim aquele frio na barriga, cigarros acesos, goles e mais goles e goles de alguma coisa que não seja outra coisa senão álcool, e por aí se esvai o que não se quer que se seja!

Cansei, to cansada de tanta gente, de tantos espaços, de tantos números, cores, tamanhos, texturas, cheiros... To cansada desse meu cansaço inválido e ao mesmo tempo fútil assim, sem ter porquê! Cansada de ver frases feitas atingindo alvos e/ou querendo atingir, cansada de ter de entender o porquê dos porquês dos porquês que tanto tem procriado desesperadamente. To me cansando ainda mais desses desesperos dos alvos, dos flashes, da necessidade de, do não saber que, da preguiça de... Cansei mesmo, veementemente cansei!

E como ando exausta assim, com a sensação de que nadei metros à minha frente, vou preferir cegar os sentidos, no mais exato significado!
Cega sim sim salabim!

The end!

domingo, 17 de agosto de 2008

Why so serius?


E não mais que de repente, lembrei-me do quanto já fui desesperada comigo mesma em momentos de cinzas de cigarros mal apagados. Lembrei-me de quão desnecessária sou, e fui a pouquinho tempo, com nuvens encharcadas e ruas desenfreadas... E por que ser assim quando não mais se quer ser exatamente assim?
Descubro que sou incompleta! Vieram faltando muitas peças do meu lego, faltam também pedaços dos meu brinquedos, e mais, faltam ainda cascas da tinta da minha pele, quase sem cor exata, mas ainda pele.
Diante das caminhadas últimas e fervorosamente exatas, encontro ultimatos e certezas daquele nunca que já tinha me avisado que estava chegando. E com a sua chegada real, me visto de minha tristeza calculável e vou ao encontro de outros encontros que sempre chegam, e sempre vão chegar!
Mas é tão difícil ficar na fila de espera, ou mesmo num banco de praça esperando o vento dizer algo, ou trazer algo de volta e/ou de novo, esperar também contornos, coisas desfeitas e compreendidas no mais exato significado... É sempre muito impossível se ater ao que se tem de engolir, sem pestanejar ou pensar em outras saídas!
Sorrio sim, mas as dores nas costas, nos braços, nas pernas e em tudo que seja meu e esteja vivo, são injustas de tão doloridas que estão.
Mas vem cá, e daí? Que tal um coquetel de morfina? Quem é que nunca se embriagou do próprio choro e se perguntou que porra de dores são essas que sempre chegam juntas e ficam, se alojam e se costuram nas nossas mais impossíveis saudades???
Morrer assim, em pedaços, é ser menos, de alguma forma... E quem disse que ser mais, ainda é possível? Quem consegue imaginar ser fato que coisas desaparecerão deste mundo ainda mais cedo, e mais e mais e mais e mais freqüentes?
Imagino que muitos diálogos vão se encontrar antes de o meu motor ser ligado, e antes mesmo de meus zíperes se fecharem por completo. Antes que esta noite de troca de canais e aluguéis de filmes se atreva a procriar-se, eu sei que vou ser lida, vou sim e sim, como vou!

Que substantivo ou sinônimo, eu dou pra este domingo esquizofrênico? Ops...
E que cheiro de dia mal acabado é este? Que cor é esta escorrendo?

Mas que puxa, a farmácia trouxe a droga! Bi bi...
Buenos!

E por hoje, é só Caio...


"Andei pensando nesses extremos da paixão, quando te amo tanto e tão além do meu ego que - se você não me ama: eu enlouqueço, eu me suicido com heroína ou eu mato o presidente. Me veio um fundo desprezo pela minha/nossa dor mediana, pela minha/nossa rejeição amorosa desempenhando papéis tipo sou-forte-seguro-essa-sou-mais-eu. Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas. Num bar qualquer, numa esquina da vida. Ai que dor: que dor sentida e portuguesa de Fernando Pessoa - muito mais sábio -, que nunca caiu nessas ciladas. Pois como já dizia Drummond, 'o amor car(o,a) colega esse não consola nunca de núncaras'. E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins."

Caio Fernando Abreu

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Mais uma de Caio...


Não contive as muitas palavras borbulhando na pele e cá voltei... Ufa, que delícia!
Adoro quando me vem estas vontades que transcendem certamente minha preguiça, minha falta de vontade, falta de muitas coisas e mais coisas ainda!
Mas eu resisti, e voltei... Yes!!!
Hoje o dia me fora rabiscos, no sentido mais exato, literalmente mesmo! Mas adoro isso, ainda que hajam pinceladas de ociosidade e passeios desnecessários orkutianos (gostei dessa palavra), eu me sinto não deixando nada pra depois, ou sem ser feito, visto, morto!
Mais de Caio, um pouco de Kafka (e como é difícil entender "A metamorfose"), e mais de mim também... Estar sozinha é sempre gostoso quando se aprende a esperar pela companhia que logo chega. E que bom, né? Solidão e Lília não combinam... E ainda que combinassem, eu não lhe seria amigável, como não tenho sido de jeito nenhum ultimamente.
Apagando um cigarro aqui e outro ali, virtuais, me sinto ligeiramente desprevenida pra algumas coisas, atitudes, pensamentos e... Acho que às vezes sou impulsiva demais, ou algo que também possa fazer companhia a esse demais. Sou sim, tresloucada, intensa excessivamente e, putz, ansiosa! Mas que ansiedade essa, machuca os nervos do pé e os cabelos desarrumam. Ah, que seja!

Só sei que quero uns drinks hoje, amanhã e depois também... Ando gostando mais da idéia de virar Bukowiskiniana, não sei de onde tiro essas coisas, mas tenho gostado de tirá-las...
Quero sim uns dias só meus de intensa embriaguez e pulmão sofrido. Não me fará mal nenhum, aliás, o que é que consegue me fazer mal senão eu mesma?

Mais uma por favor! Aliás, traga mais algumas, ok?
Tem isqueiro? Obrigada!

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez' "

(CAIOFERNANDOABREU)

Cá estou mesmo!


E nestes meus dias de intensa embriaguez de CaioFernandoAbreu, encontro-me cada vez mais lúcida no meu querer estar fora de si. E encontro nestas nada sóbrias horas, tantos momentos de riso, de gargalhadas e por aí vai, relacionadas ao meu não perceber que consigo sim ficar em pé com joelhos e pés preparados.
Ainda me vem na memória folhas rasgadas, all star sujo e combinando com uma blusa aqui e outra bem lá atrás, ou mesmo um açaí dividido, um sushi de saudades... Enfim, encontro muitas coisas, ainda que várias delas bizarras, nas coisas que hoje encontro.
Sabe aquelas vezes em que se coloca uma música milhões e milhões de vezes, incansavelmente milhões de vezes? Pois é, Deus do céu, que estranheza e delícia há nesta atitude meio que "Charles Chaplin - Tempos Modernos"... Bela comparação, não é?
Bom, nada de novo anda passeando por meu quintal, a não ser conversas surpreendentes no msn, e constatações orkutianas. O engraçado disso é que a curiosidade realmente mata, no mais amplo significado, mas mata sim! E que morram, não é mesmo?
Estou precisando de álcool, de cigarros sim (eu sei do blá blá blá, ok?), de festa, de amigos de sempre e que sabem desse sempre, de música, preciso dançar, preciso me arrumar, enfim, preciso, preciso, preciso! E eu vou!!!

Então tá, te encontro já já... Aliás, encontramos-nos, né?
E por fim, CaioFernandoAbreu:

"...as pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra." (Natureza Viva)

domingo, 10 de agosto de 2008

De novo o novo?


E sempre dói tanto aceitar o novo como algo que sempre acontecerá... Será?

Encontrar poeira no dia-a-dia é sempre horrível, ainda mais quando se tem um espanador a punho, ou mesmo um paninho úmido, enfim!!!
Creio que as palavras aqui são sempre tão fiéis, tão ímpares e únicas, que me fogem dos lábios nas horas em que mais me sinto preparada, aguçada!
Mas o que fazer com estas palavras? O que fazer com o não conseguir fazer? Melhor, o que fazer com o não conseguir ir além dos pensamentos, do soluçar, do engasgar?
Não mais tenho recuado ou coisa assim. Mas tenho tido vontade, por motivos tantos que nem merecem aqui ficar!
A verdade é que a descoberta, seja ela qual for e de que forma, cor, tamanho se valer, é doída em algum aspecto. Não entendo, mas descobrir dói! E falo da descoberta de si no mais amplo significado que isso acarrete.
Falo de uma descoberta em que se coloca em jogo uma espécie de patente, patamar... Vixe, to sendo prolixa, eu sei... Mas entendi que a descoberta da qual falo, escrevo, resumindo, me diz e mostra que ainda vou me alcançar, ainda vou enxergar o que vejo!
Me encontro despreparada. Mas me aceito e me desejo ir fundo, sem o medo que sempre existe, que sempre alcança o sim!
Me esqueço de algumas atitudes, de alguns tragos, de passos não dados, de mãos não tocadas, de sorrisos inacabados, de abraços interrompidos, de beijos inalcansáveis, de sensações abortadas e de muitos outras coisas que não consigo listar, nem mesmo classificar.
Esqueço também que nada fica pra trás, como sempre quis que assim fosse. A gente não consegue se desvencilhar do que as mãos não tocam mais, por algum motivo que exista. A gente não consegue conseguir o que não está fichado pra acontecer, pra valer a pena. Entende? A gente segue um caminho exato, um lugar a ser trilhado sem surpresas, sem improvisos. E por quê? Por que será que é vergonhoso improvisar? E por que será que escutar, seguir o que os ouvidos falam, é ir contra o que os olhos preferem ver? Por que será que temos preguiça de enxergar, ouvir e sentir ao mesmo tempo, ininterruptamente?
Deus do céu, por que será que ser o que sente, fazer o que sente, ver o que sente, sentir o que se sente, é vergonhoso? Por que não somos fiéis sem medo do que dizem, do que fazem ou façam ou farão? Por que temos medo do que o carpe diem não traz?
Tenho desistido de muitas perguntas, pessoas, atitudes, coisas a falar e ouvir, tenho desistido de mim em alguns aspectos, tenho desistido das ruas que não mais ando, e desistido também de ver o que a minha intuição sabe...

Eu desisto de chorar pelo o que nunca existiu, se é que é compreensível isso. Desisto mesmo dos porquês! Desisto de encontrar o real nas pessoas que sempre enxerguei com o coração, com a alma aberta. Desisto de acreditar que a falsidade só existe no meu vizinho, ou no vizinho do meu vizinho e por aí vai.
Desistir é a palvra de hoje, embora nem devesse ser!

Ufa, lá vou eu de novo, seguir um padrão de ações que não me permitem pisar falso, ou errar, ou até mesmo acreditar que ainda posso vacilar comigo mesma!

O dia é de quem mesmo? Sabe o que acho?
Acho que esta linha que estou desenhando, é meu porto seguro. Acho também que me encontro feliz, ainda que com um choro aqui e outro bem acolá. Acho ainda que vou conseguir dormir e acordar sem sensações contrárias ao que preciso, quero, almejo!

Feliz dia pra alguém e pra mim, lógico!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Nada me tira daqui, nem essa epidemia de falsidade crônica!


Ultimamente tenho me perguntado como as pessoas somem rápido assim, do mapa da alma. Incrível ter de aceitar que a falsidade é atriz. Deus do céu, quanta insegurança com o próprio caráter se desintegrar da vida real em troca de migalhas de amor. Amor? Ah, fala sério...
Dentre as folhas da agenda, vi que há muitas em que nem borracha consertaria, mas vi também que a terapia não seria tão proveitosa quanto me disseram, ou sugeriram. Desacredito mesmo que as pessoas que mal conheço, queiram meu bem sem ter algo por trás disso. Parece meio louco ter de pensar assim, mas é firmemente possível você se decepcionar com a não decepção de outrora. Por que será que enxergar o óbvio é sempre tão doído? Sempre tão desafetuoso? E mais, parece desonra ter de dizer o que não se quer, ou o que não se diz a ninguém. Por que será que caráter é sempre apontar o dedo e dizer quem tem ou não? Por que será que problemas de visão da personalidade, atingem tanto todo um decorrer de adimirações, querer bem? To tão perplexa com o ser humano, principlamente o feminino, e tão confiante de que tudo tem realmente seu tempo de vida e de morte. Morte? Nada morre, tenho certeza disso também!

Os dias têm me sido quase inalcansáveis, por motivos tantos que prefiro me recolher em mim mesma e só pensar... Mas também têm tido doses incomparáveis de descoberta de felicidade, de amor único e completamente possível, de brindes e nada de cigarros, de filmes... Ah, têm sido pueris, até! Sabe construção diária sem medo e sem um porquê exato? Pronto, é isso!
Eu estou me completando quanto à descobertas de olhos verdadeiros e valiosíssimos. Me deliciando com novos e ímpares costumes. To tão bem com o meu corpo no mais amplo significado disso!
Começando da alimentação e indo até a cor da pele exata!

Quero mais ninguém me dizendo quem é quem, ou quem eu sou aos olhos de fora. Quero é que este mundo de raivas, mágoas, falsidades e todos os sentimentos que se acarretam disso, sumam com as pessoas que agora sei que de nada adiantou querer amar, querer bem e adimirar de alguma forma!
Estas pessoas nunca existiram no mundo real, e são simplesmente frustradas com o desamor que carregam por pequenos deslizamentos de si mesmas. Eu me envergonharia se ainda as conhecesse! Vixe, to morrendo de vergonha agorinha mesmo!