segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Bateu aquela cegueira...


Nada me faz mais feliz que o passar dos dias... Embora hajam tantos "tantos" me envolvendo por entre o corpo como um todo, me desafio a continuar caminhando em mim mesma e, assim, desnudando todo esse "todo" que o sempre tem vestido.
Muitos filmes a ver e gostar ou não, muitas músicas a ouvir e repetir diversas e incontroláveis vezes, muitos banhos, muita preguiça de abrir o olho, roupas a vestir e tirar do varal, sandálias a encontrar e ufa, mais um dia despedaçado que sai de cena.
Encontro-me cada vez mais perto do que ainda não entendi, mas encontro-me, sem medo algum, acredite. Mas há sim aquele frio na barriga, cigarros acesos, goles e mais goles e goles de alguma coisa que não seja outra coisa senão álcool, e por aí se esvai o que não se quer que se seja!

Cansei, to cansada de tanta gente, de tantos espaços, de tantos números, cores, tamanhos, texturas, cheiros... To cansada desse meu cansaço inválido e ao mesmo tempo fútil assim, sem ter porquê! Cansada de ver frases feitas atingindo alvos e/ou querendo atingir, cansada de ter de entender o porquê dos porquês dos porquês que tanto tem procriado desesperadamente. To me cansando ainda mais desses desesperos dos alvos, dos flashes, da necessidade de, do não saber que, da preguiça de... Cansei mesmo, veementemente cansei!

E como ando exausta assim, com a sensação de que nadei metros à minha frente, vou preferir cegar os sentidos, no mais exato significado!
Cega sim sim salabim!

The end!

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