segunda-feira, 30 de junho de 2008

E essa saudade?


Chegando em casa notei quão sortuda sou, e tenho sido, diante destes dias tão intensos e cheios e completos e carregados e deliciosos e ah, maravilhosos!
É complicado não pensar nisso, e mais, não sentir, não querer tocar, não poder tocar! Mas eu quero, eu posso...
Tenho visto as horas de outro ângulo, e diria que deste agora é bem mais instigante, excitante, até. Mas sabe que horas atrás eu nem me dei conta que estaria neste agora que estou? É tão venenoso carregar a si, com tanto pesar e lamentar e, e, e...
Confesso simplesmente que não estou cabendo mais nesta pele, neste corpo, nesta mente, nestes desejos todos e tolos, enfim, eu cresci veementemente. Estou mais morena e mais e mais e mais que antes, que outrora, que outrem!
Mas sabia que inevitavelmente quero acordar amanhã logo? Aliás, depois de amanhã também, e depois, claro!
Quero novidades, quero telefonemas, quero mensagens, quero lençóis, quero ventilador, quero torradas com requeijão e geléia de morango, quero filmes diversos e intermináveis, quero travesseiros, quero bom diiiiias, boa noiteeeees, quero, quero, quero, quero e quero, ainda vou querer!
Não me aguentei, acendi uma saudade... Mas sou viciada, estou viciada. E que mal há nisso? Ora bolas, ela simplesmente pede pra eu sentí-la e invariavelmente e constantemente e inevitavelmente (com todos os 'mentes" possíveis), eu a amo e a sinto sem medo, sem preocupação, sem pudor algum!
Uma bela taça de beijos e abraços e carinhos e tudo o mais que isso pode acompanhar, me deixaria feliz-feliz agorinha mesmo, neste exato instante!
Maaaaas, contento-me com fotos, cheiros que não vão me largar, frios na barriga que persistem desde então, e...
Ah, chega de saudosismo, nostalgia alheia!

Vamos caminhar pelos pensamentos e colher os sorrisos que sempre acompanham nós, agorinha mesmo, espia só!!!

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