terça-feira, 23 de junho de 2009

E como serão???


Que mundo novo este meu...
E que felicidade tem invadido essas janelas sem pedir licença, sem avisar (e que bom!).
A minha vida tem saltado como cangurus e nestes pequenos saltos, mas fortes, tenho visto como em filme cada pedaço de mim se esvaindo e se renovando, dia após dia. Bom de se ver!
Só sei que gosto dessas mudanças, desses comportamentos tomados a goles grandes, dessas pessoas de carne e osso e coração ao meu redor, dessas páginas em branco nas quais tenho podido reescrever, escrever...
Não é tudo 'mil maravilhas', e nem poderia (ou deveria) ser. Mas tem um pouco de 'paraíso' em pequenas coisas, cantos e formas.
E quem constrói o jardim, somos nós... Pacientemente, somos nós, se assim o quiseres!
A saudade tem melhorado, as incertezas nem tenho mais colocado em pauta, e as procuras (estas são incessantes) tenho deixado vir e ir.
Não posso me desesperar, nem mesmo esperar demais. Não dá. E isso fica cansativo quando explicamos o porquê.
Não estive com tanta sintonia aberta entre mim e o mundo, os outros, como agora, e isso me dá uma liberdade de expressão imensa e exausta. Mas só sei que eu consigo!
Freio e acelerador em desgaste, mas em uso!

Hoje a chuva voltou, molhou minhas janelas e o birô no qual deixo minhas agendas/diários expostos ao ar, ao vento.
Numa corrida contra esse tempo entre o seco e o molhado, parei pra ler-me, e viví os momentos que na escrita me revelava ingênua e feliz, à minha maneira.
Tempos de uma cólera e uma ânsia e uma burrice peculiar quanto ao coração, quanto às amizades e roupas, sapatos.
Nada muito sério, nem relevante (de fato), mas engraçado ver como as fases anteriores ao nosso agora (que sempre chega e se vai) são diferentes aos nossos pensamentos de agora, aos nossos passos e combinações de tempo e corpo neste.
Nada se encaixava em nada, e tudo era bom exatamente do jeito que era.
Beijei na boca pela primeira vez aos 12 anos, fumei meu primeiro cigarro aos 15 (Derby azul, que horror), tive minha primeira frustração amorosa aos 16 (meu primeiro chifre...), cabulei aula uma única e trágica vez aos 17 (era dia de pagamento da mensalidade, meu pai descobriu tudo).
E isso são só alguns fatos de um passado vivíssimo por mim.
Um baú que não sai do lado de minha cama, do sorriso que coloco na boca, dos fios de cabelos que caem e não crescem tão rápido quanto poderiam...

Davi está chegando na minha vida de uma forma doce e precisamente necessário.
Gosto da idéia de cuidar das cores que vão encher suas gavetas, da quantidade de chapéus que devo providenciar, e dos tamanhos de sandália e sapatos que devo ter pra você disponíveis.
Estou me apaixonando aos poucos e deixando que este nosso tempo se faça tempo dosadamente, sem pressa, cobrança ou formatos precisos.
Fico imaginando como serão nossas noites e dias, e tardes também.
Quem te visitará, te terá nos braços e quem mais estará na curiosidade valiosa de ver seu rosto, seu tamanho, seu cheiro.
Você tem estado mais aqui que eu mesma, e dentre um chute e outro seu dentro de mim, descubro que sou mais mãe a cada dia que tem chegado.
E como será você???
Como seremos nós dois???

Um beijo de cá em todos.

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