sábado, 10 de outubro de 2009

Davi chegou!


O dia tinha demorado a passar... Na verdade, ele nem passava... Tinha emperrado aqueles ponteiros velhos e de origem duvidosa daquele relógio.
Até que eu tive de ir... Eu tinha mãos comigo, corações muitos também. Eu tive orações, rezas, torcidas, eu tive tudo. E o sorriso me acompanhava, ainda que escondido por trás do medo, medo do novo, medo de encarar finalmente a ficha que deveria cair a poucas horas a partir daquela hora.
A maca chegou. Quando me posicionei, a garganta já não mais engolia a saliva, e muito menos os gritos que eu estava precisando ressoar.
Eu fui.
Dor não senti, de fato. Mas a angústia, a espera inesperada da hora, das horas seguintes, me maltrataram a pele dos ossos, do coração.
Davi chegou aos gritos. E minhas lágrimas eram maiores que ele... Eu não saberia dizer, escrever que sensação foi aquela que me comoveu. Mas sei que ainda sinto os arrepios daquele dia 23 de setembro de 2009.
Eu não estava mais sozinha!
Os dias seguintes foram difícieis, como deveriam, tinham de ser.
Acostumar-se, adaptar-se.
Mas é amor o que me move hoje.
Todo o amor.
Ele, o Davi, mexe com o meu humor como quem sabe exatamente onde está, e pra onde vai.
Sou todo amor dessa vida!!!

Viva a vida.

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