domingo, 13 de março de 2011


Correndo ruas vazias de um céu nublado e cheio do que nos dizer alto e em boníssimo som, escutei minhas batidas aceleradas no peito e vi quão viva estou, todos os dias e cada vez mais.
O sol nem sempre abre minhas janelas, nem sempre consegue secar meu rosto molhado e mais, não nasce por entre as nuvens intactas e impactantes deste céu duvidoso de cor e tamanho.
Mas eu sei, sei decorado, que meus dias são intensos por mim mesma, porque assim sou, não sei como poderia ser de outra forma, e mais, por mais que eu relute, não tenho porquê ser de forma outra.
Sou extrema. Sou enlouquecida.
Eu sou, na verdade.
Não compreendo muitas das minhas dúvidas...
Já pensou duvidar da própria dúvida?
E não enxergo a Talula do Big Brother 2011 que me apelidaram...
Mas enxergo certa beleza, aquela que ninguém enxerga de verdade, só imagina.
Enxergo muito de mim.
Penso idem.
E como sei que somos, e só somos, exatamente aquilo que pensamos, fico tranquila em pensar agora quão coloridos estão meus dias. Cores claras, mas coloridas.
Posso me arriscar em até pincelar nesses tons, sorrisos meus que não saem dos lábios, por motivo que venha ou vá.
Cá está meu riso, meus ruídos de extrema existência, intensos passos todos os dias dentro e fora dos meus portões.
Quero mais é que a vida corra de mim, ou melhor, comigo!
Vamos lá.
Os kilômetros não perdoam quem insiste em cansar, nada mais.

Um comentário:

  1. Você é muito mais que qualquer personagem... é linda, doce, menina... é uma amiga querida de que sinto muuuuuuuita saudade!

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