terça-feira, 1 de novembro de 2011


E dentro de toda aquela mágica que eu fazia com meu coração, com meu sofrimento e verdade indiscutíveis, descobri você!
Entre um olhar e outro, um atendimento e outros, você foi perfumando os meus arredores e tomando conta daquela mão que não mais tocava outra.
Sabe que cheguei a te imaginar fazendo acenos de 'não' para mim e me deixando naquela parada de ônibus sozinha e com os ouvidos machucados, com os olhos ardendo e a boca trêmula?
Nunca uma lua tinha sido tão quista.
E nem em contos de fadas um sorriso de boneca me alcançava e me dava tapinhas de 'acorda, menina'.
A verdade é que a mágica foi acontecendo sem tempo, sem nenhum espaço de tempo ou intervalos, coisas assim.
Você chegou!
Eu não mais dormia sem sorrir inquieta, sem esperar a escolha de uma roupa pra te mostrar, me mostrar, sem correr pra um ônibus que me levasse logo pra o seu canto.
Eu nunca mais penteei o cabelo com aquela queda das mãos e o enfriar da barriga de segundos em segundos.
Que coisa essa dança das pernas, das mãos, dos cabelos e dentes.
Eu só sei que as luas chegaram mais devagar, os sóis arrebataram minhas janelas e cortinas antes fechadas, e o céu, este passou a me olhar como um espelho.
Hoje cá estou, tomando aquele último nescau da geladeira e pensando no quanto minha entrada naquele elevador me foi um bilhete da sorte.
Nada de jogos de azar, muito pelo contrário!
Venha novembro, antecipe todo esse querer dos novos dias e números e estações do ano.
Qual é a próxima mesmo???
Pra sempre, você!

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