segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sem título, hoje!


E uma preguiça oleosa toma conta de todos estes meus arredores.
Não, não me atrevo a assumir a preguiça, não propriamente dita, mas sim uma carência de travesseiro, dos cantos de cá.
Deixei raízes pela casa nestes últimos dias, e sair pela porta da frente (ou por qualquer outra saída), dói um pouco, me arranha as mãos e o medo.
Fechei a cadeados fortes minhas correntes, e por hora, me permito trancafiar-me por horas a fio, sem preocupação alguma, ou receio de.
Quero recolher minha pele, minhas roupas sujas e gastas e olhar-me sem tempo, sem marcas, sem espelho algum.
Espero que as horas avancem.
E hoje o céu não espera.

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