quinta-feira, 23 de outubro de 2008

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Numa panela, ainda quente, de brigadeiro, recarreguei parte das minhas energias... Hoje mais que down, me senti um lixinho, daqueles em que ficam acumulados no canto dos lugares, e nem qualquer utensilho de limpeza consegue alcançar, entende?
Nem banho, nem escova de dente, e muito menos perfume, quebrou isso. Pelo contrário... Nada adiantou hoje. Simplesmente este hoje aconteceu assim, 'inda tá acontecendo (''Mas que puxa'', como diria Charlie Brouwn).
Mas a panela de brigadeiro (quente) me alegrou, e não, não me deu dor de barriga como tentaram profetizar... Me deixou lambuzada, com cara e dedos de menina véa, mas felizinha... Um pouquinho assim, mas deixou!
Escutei muito Mallu Magalhães com Marcelo Camelo (e sem ele também), muito Marcelo Camelo, dentre outras canções que me chegam há pouco aos ouvidos e coração e sentimentos (uma multidão deles). Tudo pulula em mim, cada nota musical e cada vontade de fazer alguma coisa fora destes minutos quentes e impacientes que me cortaram o tesão de hoje, o hoje!
Eu quis uma praia distante, mas cheia de gente. Quis também contornos, encontros, novos encontros e velhos também. Por que não? Eu quis veias saltando, unhas não sendo roídas (nem pintadas de vermelho, como sempre gostei), nem mesmo saltos. Quero meu all star mais perto e mais gasto, quero ele comigo, adiante.
Eu não me alimentei direito, e falo literalmente. Meu corpo entrou numa dieta psíquica, e não me pergunte que raios é isso, eu também ainda não entendi.
Meus copos estão vazios. meus bolsos de cigarro também. gastei tudo. consumi gota a gota do mal que me cabe.
Lambi meus dedos em sinal de malícia, mas de nada adianta. Meu dia de hoje é hoje, e nada acontece, nada pretensiosamente acontece.
Coloquei minha roupa, meu tênis e meias e soutiã e calcinha. Coloquei a camiseta branca e a calça cinza colada e fui pra academia. Quem sabe lá meu professor diz algo que me valha pela noite, que pelo menos coce um ego esquecido e bem abandonado já, pelos dias que têm sido como o de hoje.
Me despedindo da invalidez da minha vaidade, descobri uma ruga de desgosto. Ah, não. O botox tem que reparar isso, e já!
Me despedindo das pessoas que se mostram nas portas da minha casa, nos espelhos do meu banheiro e nos travesseiros da minha cama, percebi que você ainda está aqui. Por quê?
Me despedi e só!
Só...

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