terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cheers e Hesse!


O celular me avisou o que já estava marcado e eu podia ir ao encontro de. Fui!
Nossa, lugar bom, cigarrinho e companhias novíssimas (não no sentido próprio) e deliciosas. O papo por vezes descarrilhava por entre assuntos por mim desconhecidos, mas nem por isso assim permaneceram. Ótimo, ótimo, ótimo!
Fui descaradamente corrompida a escutar Beattles, mas Tom Zé deu o tom... Ih, mas rolou de tudo, de Bob cantarolado a caminho da Washington Soares à Rita Lee e seu ''desculpe o auê'' à procura de lugar algum.
E vamos combinar, a cerveja com tequila causou, não foi? Os tragos imersos na mistura sal e limão e 'cheers', causou!
Pit stop 1h da manhã na Romana (porque não havia nenhum bar aberto, legalzim, em plena segunda-feira. Aliás, por que, hein?) pra sushi e Heineken e Jô e Genival Lacerda e fotos com canudos e caras e bocas. Ótimo, ótimo, ótimo!
Em casa, de volta, bateu um frio na espinha como que anúncio, preparo. Não é medo, pode ser pitadas de insegurança, pode ser só isso, mas este frio me deixou espreitando a madrugada toda, e mesmo com o galo do vizinho anunciando seu trabalho vocal, não consegui deitar meus olhos. E assim tem sido, assim, medonhamente!


Vamos a uma boa leitura, então:
Herman Hesse - "O Lobo da Estepe"
(Trechos)

''(...)Pois o que eu odiava mais profundamente e maldizia mais, era aquela satisfação, aquela saúde, aquela comodidade, esse otimismo bem cuidado dos cidadãos, essa educação adiposa e saudável do medíocre, do normal, do acomodado..."

''(...)Estou curioso por saber até que ponto um homem pode resistir. E quando alcançar o limite do suportável, basta abrir a porta e escapar!"


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