terça-feira, 14 de outubro de 2008

Dias e dias...


E sabe que a festa fora maravilhosa, né? Com seus contratempos, encontros inesperados e invisíveis, desafetos que se mostram com unhas e dentes afiadíssimos e outras coisas mais... Mas fora sim muito boa!
Reencontrar é sempre bom, sempre muito bom!
E encontrar? Idem... E foi mesmo idem!
Nada estava programado, só esperado... E por isso mesmo foi bom, foi muito bom (reduntantemente bom).
Não me ative a tipos, nem mesmo tolhi meu querer, meu desejar. Não deixei que o preconceito chegasse centímetros de mim, nem mesmo quis me fazer de difícil pra esperar o mais adiante. Eu fui, e iria de novo, porque CARPE DIEM existe, e vai sempre existir se eu quiser. Enfim!
Uns goles grandes, uns tragos tímidos, uma dançada aqui e outro pisão de pé ali, me vieram como em sequência, e eu amei. Como sinto falta de companhias de um sempre que nunca vai se dissipar, nunca vai deixar de ser.
A multidão era gostosa já que eu queria isso, eu quis estar ali desde o primeiro olhar, ainda que distante ou despretensioso.
Eu quis uma festa, um bar... Eu quis!
Não sei se ainda quero, vejo tudo meio distorcido... Ter de fingir é estranho. Ter de esperar é ainda mais... Quero não! Quero outros goles, danças de outros tipos e pares, sem a menor noção de ímpares... Eu posso querer cada vez mais!
A praia também chegou inesperadamente ao telefone... O capacete nem mesmo se encaixou, e eu já imaginava que o colocaria mais vezes. A prancha de surf completou o trio. Água de côco, água mineral, e o muito a se conhecer estava bronzeando junto a mim na cadeira de plástico branco. Os tragos disfarçavam a timidez ou coisa do tipo... Mais tarde a caminhada na orla só aguçou os sentidos, o querer sentir. Golpes de jiu jitsu ensinados em plena areia de Iracema deram o toque final a uma noite cheirosa e...
As marcas do biquíne estão coladas. Não ardem, e não vão arder. Apenas colaram como em um banho!
Só sei que Lobo Mal existe sim... Mas sei também, descobri, que ele não é tão mal assim. Até pode ser, mas talvez tenha se rendido a uma bela cesta de alguma coisa! Quem sabe, né?

Uma visita maravilhosa chegou, aliás, chega! O interfone e o elevador trouxeram. Os brinquedos estavam ao pé da porta e o papo guardado há tempos quase não tinha espaço diante da ansiedade de brincar e brincar e brincar.
Existem sim palavras a serem ditas por pessoas certas. E sei que escuto sempre o que preciso... Sei que ela é meu amor, meu grande amor!

Bom, no mais, creio que os dias têm sido bons, descobertas e sentidos aflorando em sinfonia... Tenho tido sorte, a cobiça tem sido fácil e deliciosa. Só quero mais!
Por onde recomeçar?

Ah, e quanto à saudade, nada disso. Ela que só me chegue quando eu puder decifrá-la. Por ora, nada me fará abrir as portas!
Nada de príncipes. Já quanto aos sapos...

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