quinta-feira, 27 de novembro de 2008

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Se perder é sempre tão fácil, e mesmo quando numa parada de ônibus qualquer você encontra um destino (esquerda ou direita?), por que não perdê-lo?
Tenho andado estupefata de tanta coisa me afogando, seja embaixo do meu chuveiro, ou mesmo em um banheiro por aí, onde só se encontra maus presságios e palavras de baixo calão rabiscadas com caneta de tinta vermelha...
Na verdade, nem andado tenho. Minhas pernas, roxeadas, têm se escondido das ruas e avenidas muitas que aprendi a percorrer angustiadamente. E olhando de um lado pra o outro sem medo, vejo que nem saí do lugar, e não sei porquê exatamente, mas não tenho dado um passo sequer, nem querendo.
Muitas mãos ao meu redor, cheiros multiplicados pela rotina, goles frescos e ferozes de água ou não, os tragos nunca mais pertenceram ao meu vício... To cansada!
Tem vezes que esta minha paz, que também é inquietante, me desloca e me joga a metros luz dos meus pensamentos, lá onde ninguém consegue sentir. Gosto de ficar lá por tempos inalcansáveis, mas quando retorno é algoz meu querer continuar, assim permanecer!!!

To sentindo aquele vazio que parece fome... Mas só parece, entende?
O que temos pra comer???

(e os sapos, por onde têm andado?)

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