quarta-feira, 5 de novembro de 2008

eu, sem palavras... dei-as à Kerouac!


Hum, sei não...
To achando que as palavras saíram voando por aí, pulando de dicionário em dicionário, e deixaram minhas teclas sem a menor noção de onde procurar por elas...
Que eu faço agora?
Falo de política,
culinária,
da última corrida do Felipe Massa,
da violência,
de drogas,
de teatro,
de cinema?
De que escrevo? Como vou escrever? Como penso sem palavras?
Como?
E tem mais,
(não, não tem, só menos)!
Já sei,
vamos de poesia...
Gosto de pregá-las aqui...
Estampar gostos,
cheiros e
tamanhos de pessoas através de seus romantismos com as letras,
com a alma.


"Eu só confio nas pessoas loucas,
aquelas que são loucas pra viver,
loucas para falar,
loucas para serem salvas,
desejosas de tudo ao mesmo tempo,
que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira,
mas queimam,
queimam,
queimam,
como fabulosas velas amarelas romanas explodindo
como aranhas através das estrelas."

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