terça-feira, 9 de setembro de 2008

Essas chuvas...


E mesmo quando não passo por aqui, não me deixo em pedaços neste canto de cá, sinto que passei, sinto sim que me deixei. Não sei como, mas me sinto em lugares muitos, e vezes perto, vezes bem longe de onde me encontro. Creio que sejam os sonhos, os desejos, o querer em si. 
Pois é, eu quis muito, 'inda quero...
Os meus ponteiros têm me traído, acho que engoliram alguns minutos a mais, horas até... Já se passou muito, muito do que não quis que passasse. Aliás, eu quero que chegue logo o 'tal dia', mas tem sido bom este agora antes 'dele'... Que droga, tá chegando e eu to sentindo o que nem sabia que podia. Pode?
Escutei trovoadas ontem à noite, e à tardinha também... Um cheiro de chuva e de jasmim (o que está plantado pertinho do portão de entrada da minha casa), levaram e me trouxeram medos, confusões, traições. Trouxeram coisas de chuva, e coisas de dias sei-lá-como, entende? Não, né? Ah...
Vacilei nos dizeres e nos ouvidos. E vacilaram idem... Mas que bom, a chuva sempre passa, e o frio que fica depois que ela se esvai, é bom também, é muito bom também!
Não sei quanto tempo durou o medo, nem a chuva e muito menos em quanto tempo me deliciei com o frio, mas acordei bem, também nem sei ao certo se tirei um sono, mas eu acordei bem!

Tive mais Camelo, terei Moenda de Canto (meu coral... tem sido ótimo, descobriram-me contralto a esta altura de idade e vida!), torrada com geléia de morango, mais ponteiros (o meu relógio não tem só dois), mais suco de limão, mais filmes... 

Antes que os dias se acabem, e os ponteiros se engasguem, eu terei mais, o menos fica pra depois (se eu quiser que assim seja!!!)

Nenhum comentário:

Postar um comentário