quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Voilà


Tenho andado um tanto quanto enjoada de algumas coisas da vida... Não sei como, mas tenho me visto bem menos em relação ao ontem, ao anteontem e por aí continua... 
Não tenho compreendido os sonhos que têm me chegado às madrugadas assombradas. Nem sei bem porque chegam a ser assombradas, mas sei que são, por perfumes ali e rangidos aqui e assim vocês imaginem o que mais!
O passado só me vê desta forma, em sonhos (ou pesadelos?), e confesso que acordo afobada, tomo água (em goles grandes) e volto pra o meu lençol fiel. Não queria isso, não quero, mas eles me vêm... Talvez sejam coisas de minha cabeça, ou de um coração incompleto e por vezes dolorido como o quê, ou ainda podem ser confusões de pessoas (os sonhos podem vir trocados, acontecem esses erros de ''correspondência''). Só sei que isso é ruim, é muito ruim deixar que os sonhos cheguem. Vezes penso que é melhor nem cochilar, pra não deixar que me achem, que me acordem assim, desesperadamente saudosista e querendo, querendo, querendo... Mas não quero, e nem poderia querer, não dá pra continuar querendo. Foi-se, está longe daqui e dali também!
Uma caminhada acolá me trouxe pensamentos de uma imensidão que agora me pertence. Não que esta já não existisse sem ser necessário 'pernas pra que te quero', mas especialmente ontem me vi sem preguiça pra o percurso de há muito atrás... 
Voltei, coloquei coisas no devido lugar, relembrei sonhos e pesadelos de noites atrás (e tem sido toda e qualquer noite, madrugada), goles imersos (submersos) de água e algo assim, pés descalços e calados, bem calados. Voltei mesmo e só voltei!

Estupefata, resolvi dormir e me render aos sonhos (aqueles), por ora são bons, me fazem rir e sorrir delicada e satisfatoriamente. 
No meu estado de agora, rir é o melhor remédio, e como é!
Sendo assim... Voilà!

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